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Entenda o que está acontecendo – Israel x Hamas

A Guerra Israel x Hamas é um conflito armado que começou no dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo extremista islâmico Hamas lançou uma ofensiva surpresa contra Israel, usando mísseis, foguetes, motocicletas e parapentes. O ataque atingiu várias cidades israelenses, como Tel Aviv, Rehovot, Gedera, Ashkelon e Sderot, e causou a morte de centenas de civis e soldados. O Hamas afirmou que se tratava do início de uma operação de retomada do território palestino, ocupado por Israel desde 19671.

Israel reagiu ao ataque com bombardeios aéreos e terrestres contra a Faixa de Gaza, onde o Hamas governa desde 2007. O objetivo era destruir as bases e os arsenais do grupo islâmico, bem como os túneis usados para infiltrar combatentes em Israel. Os ataques israelenses também mataram centenas de palestinos, incluindo civis, crianças e mulheres2.

O conflito entre Israel e Hamas é o mais grave desde a guerra de 2014, que durou 50 dias e deixou mais de 2 mil mortos. A nova guerra provocou uma crise humanitária na Faixa de Gaza, que já sofria com o bloqueio econômico imposto por Israel e pelo Egito. Além disso, o conflito aumentou a tensão na região, envolvendo países como Irã, Síria, Turquia e Egito, que apoiam o Hamas, e Estados Unidos, União Europeia e países árabes moderados, que apoiam Israel3.

A comunidade internacional tem tentado mediar uma solução pacífica para o conflito, mas sem sucesso até o momento. O Conselho de Segurança da ONU se reuniu várias vezes para discutir a situação, mas não conseguiu aprovar uma resolução condenando a violência e pedindo um cessar-fogo imediato. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a guerra é “uma loucura” e que “só pode aumentar o ódio e a violência” na região4.

A guerra entre Israel e Hamas reflete a falta de uma solução política para o conflito histórico entre israelenses e palestinos, que disputam o mesmo território há décadas. Os palestinos reivindicam o direito de ter um Estado independente nas fronteiras anteriores a 1967, incluindo Jerusalém Oriental como capital. Já Israel exige o reconhecimento como um Estado judeu e a garantia de sua segurança. As negociações de paz estão paralisadas desde 2014, sem perspectiva de retomada.

ENTENDA MELHOR O CONTEXTO

O conflito entre Israel e o grupo militante Hamas é um dos mais longos e complexos na história moderna do Oriente Médio. A disputa tem raízes profundas em questões territoriais, políticas e religiosas, e tem resultado em inúmeras perdas humanas e sofrimentos para ambas as partes envolvidas. Este artigo oferece uma visão geral resumida do conflito, destacando os eventos mais significativos e as causas subjacentes.

Antecedentes: O conflito Israel-Hamas tem suas raízes na criação do Estado de Israel em 1948, que levou a um êxodo de palestinos e à criação de um grande número de refugiados. A questão da terra e dos direitos dos palestinos tornou-se a cerne do conflito, alimentando tensão entre Israel e grupos palestinos, incluindo o Hamas, um grupo militante islâmico que se opõe à presença israelense na região.

Ataques e Retaliações: O conflito é marcado por uma série de ataques e retaliações de ambos os lados. O Hamas lançou numerosos foguetes em direção a Israel a partir da Faixa de Gaza, abrangendo áreas civis, enquanto Israel respondia com operações militares em larga escala em Gaza. Estes confrontos resultaram em perdas significativas de vidas humanas, incluindo civis e danos materiais extensos.

Causas Subjacentes: As causas subjacentes do conflito incluem disputas territoriais, o status de Jerusalém, o bloqueio israelense em Gaza, e a falta de um acordo de paz existente entre as partes. A radicalização de grupos palestinos e a construção contínua de assentamentos israelenses em territórios reivindicados pelos palestinos também estão situados para a escalada das hostilidades.

Esforços de Mediação e Desafios: Várias tentativas de mediação foram feitas pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a ONU, mas alcançar uma solução de firmeza tem sido extremamente desafiadora. A falta de confiança mútua, bem como a recusa em reconhecer os direitos e a legitimidade do outro lado, continuam a ser obstáculos significativos para a paz.

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